quarta-feira, 10 de outubro de 2012

A miltancia petista da jornalista Cristiana Lobo.

Ela não disfarça; demonstra uma quase paixão alucinada pelo PT na Globo News. Superou em muito o locutor Jorge Cury quando narrava um gol do flamengo. Aliás, o Jorge Cury não perdia a lucidez e era um brilhante locutor.
Já a Jornalista Cristiana Lobo expressa um inconformismo incomum para um jornalista.
Ela é gentil, educada, mas acaba transformando estas qualidades em uma postura ironica descabida para uma jornalista de um fortíssimo veículo de formação de opinião pública.
Fica a tristeza por um jornalismo empobrecido.
Diferentemente de Gerson Camaroti e Renata Lo Prete que briham e muito no novo jornalismo da Globo News, a Cristiana Lobo comporta-se como uma adolescente enlouquecida na arquibancada do maracanâ ou diante de um ídolo musical.
Com iso, perde o jornalismo, perde a Globo, perde o assinante e também a democracia.
Fica o lamento.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O lado humano x ideológico do Magistrado.

Um magistrado nasce, faz parte de um determinado grupo social, frequenta determinados grupos e escolas, lê um determinado perfil de escritores e aliado a genética, define mais ou menos sua postura, mente e perfil ideológico.

Mais tarde, passa em um concurso ou é indicado pela OAB ou Presidente da República, e passa a ser responsável pelo julgamento e futuro de cidadãos e coletividades. Até aqui tudo muito óbvio.

O lado mais complexo nasce quando, por sua estrutura emocional e personalidade, empresta as suas ideologias, dosagens mais fortes do que as necessidades mais "equilibradas" de um indivíduo ou coletividde; nsce o lado mais complexo, quando o magistrado fica na fronteira entre sua carga ideológica, pessoal e afetiva, em detrimento de "bens maiores" reclamados por uma deteminada sociedade em um determinado tempo.

Esperar isenção absoluta de um magistrado não chega a ser humano; o que é censurável, é a postura de um magistrado, debruçado sobre convicções fortemente ideológicas, seja para qual lado for.

Ainda que a Justiça não alcance o ideal de equidade, a mesma contribui mais ou menos para o bem social, na medida em que escolha o grau de dosagem de suas convicções afetivas e ideológicas em contraste com os reclamos do direito enquanto expressão da realidade social.

Ontem, assistimos o revisor do mensalão dando claros sinais de que em seu voto, estava sobrecarregado de fortes doses "ideológicas".

Para quem lida com o exercício do direito, é sabido que no uso de sua "persuação racional", o magistrado, estudioso da sociologia e filosofia do direito, organiza o conjunto de provas, observados os caros princípios emprestados pelos diversos ramos do direito, todos timbrados obviamente pela intuição que norteia o magistrado em seu ofício. Afinal, o magistrado não é um ser "desligado" dos fortes elementos filosoficos e sociais que o torna mais apto a uma decisão mais próxima do senso, não o simplista, de Justiça.

Que o STF possa continuar a ter magistrados alimentados por sede de Justiça, em prol do equilíbrio das instituições da República.         

sábado, 29 de setembro de 2012

A alma e o coração dos Ministros do STF

Ministros do STF, antes de meros leitores da prova dos autos, são homens, cidadãos de bem. Homens que estudaram durante longos anos as letras jurídicas. E através do estudo aprofundado do Direito, presume-se, se aprofundaram na interpretação sistemática do Direito enquanto ciência. Estiveram muito tempo em contato com a hermeneutica e aplicação do direito, enquanto interpretação do ponderável e razoável social.

Os Ministros do Supremo são homens de bem, e têm nas letras do Código uma ferramenta, não uma cadeira de roda para tratar dos conflitos que assolam a sociedade através dos tempos.

Daí o câmbio saudável das interpretações jurisprudenciais e doutrinários que norteiam a evolução do Direito.

Como é sabido, o Direito não é estático, pois o mesmo é exercido por quem tem coração e alma. Os aplicadores do Direito não meros robots que apertam as teclas Ctrl Alt e Del. Se fosse assim, não precisaríamos de homens para julgar. Bastaria uma Central Inteligente de dados.

E por ser exercitado pelos homens de bem, o Direito reserva ao homem médio o senso de que nada está perdido e de que não precisamos "fazer justiça" com as próprias mãos.

Daí o papel primordial da equidade na aplicabilidade do direito enquanto mediação de conflitos ou elemento de punibilidade.

E aliados a equidade, Juízes e Ministros não se constituem em homens atados as versões do ataque e da defesa, mas sim ao conjunto cultural que carregam em si, capazes de fazer até da intuição como sinonimo de indício, regra de aplicabilidade da Justiça.

O STF, com alma, caráter e coração, presta um enorme serviço a nação no julgamento do mensalão, principalmente quando encontrou uma boa parcela da sociedade desacreditada da punibilidade.

Esta percepção de que o crime encontre punição é vital para o equilíbrio de forças em uma sociedade; vital para que uma sociedade não se estimule na banalização do crime, na indiferença ao que ocorre ao redor de si; vital para que em uma sociedade, haja um pouco de prazer por ainda se acreditar na figura concreta da Justiça.

Vamos torcer e esperar.   

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

DA CENSURA EM TEMPOS SOMBRIOS

Assusta-me o atual momento do PT. Acostumado a ser oposição, o partido não soube gerir seus momentos de vitória. E neste momento em que se aproxima uma derrota em várias regiões do País, encontramos um partido comprometido com uma sede incomensurável de seu principal líder, o Lula, de a qualquer custa, preservar suas forças. As redes sociais demonstram a cada dia um grau de intolerancia maior com o partido, Lula e seus companheiros.
O que causa temor, é o PT ser semelhante a um time que entra em um jogo sentindo-se favorito, e no final da partida, perdendo de goleada, começa a partir para jogadas mais ríspidas, para o tudo ou nada.
Assusta-me que a grande afinidade do PT com países de governos repressores, possa reagir diante das redes sociais e seus anônimos integrantes.
Assusta-me não saber até que ponto a violência possa ser utulizada como reação a derrota, normal na democracia mas estranha para Eles.
A imprensa demonstra claramente que por mais ousada que tente ser, esteja medindo suas palavras como há muito não se via.
Cabe a nós, cidadãos anônimos, nos unirmos nas redes sociais contra o que esteja errado e precise ser fiscalizado.
Cabe a nós, polidamente, saber lidar com este momento de derrota do PT e nos fortalecermos para impedirmos que as redes sociais sejam alvo de bloqueios, muitas vezes mascarados pelo apelido de "dificuldades da rede".
Cabe a nós a ousadia de crermos em nossa capacidade de mobilização contra toda forma de censura a livre expressão responsável. Avante povo guerreiro!